terça-feira, 3 de maio de 2016


"Eu ainda estou aqui, perdida em ilusões, irreais de mim..."

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Já nem sei mais quanto tempo não escrevo aqui, ou em nenhum outro lugar! De certo faz realmente muito tempo que não tenho muito tempo livre, e quando tempo gosto de organizar as idéias, vê um filme, escutar uma musica ou simplesmente fechar os olhos e tentar não pensar em nada. Tanta coisa aconteceu nesses últimos dois anos.. A mais linda delas com certeza é a chegada do meu Théo, que é a coisa mais importante da minha vida e é o que me sustenta e me faz ser forte. Ainda não vi sua carinha, não sei como é seu sorriso, mas sei que será a pessoa mais linda do mundo. Quando você descobre que vai ser mãe, o mundo lhe enxerga de uma forma diferente, e você também enxerga novas possibilidades onde antes não havia. Você começa a querem pensar no mundo, melhorar as pessoas, arrumar a casa, arrumar a vida, e começa a descartar os pesos mortos acumulados em todos esses anos. O carro do ano que era importante antes, não faz mais tanta diferença agora, você olha todas as crianças na rua e pede a Deus que seu filho seja perfeito e tenha muita saúde e você se pega falando sozinha com a sua barriga imaginando como será quando ele sair da sua barriga. Esperar um filho é a mais autentica forma de ter fé e acreditar em milagres.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Escrever liberta! Imaginar que nessas simples palavras meio rabiscadas num papel qualquer, existe mais sentimento do que em qualquer outro lugar do mundo, é fascinante! Poder ser você quando se escreve, sem mascaras, sem pensar em agradar ninguém , é encantador!
Uso as palavras para libertar o que sou. Ok não é muita coisa! Mas acho que a minha ideia de mundo é uma coisa meio poética sabe!? Meio dançar na chuva pra lavar a alma, ou pular de para-quedas para sentir o vento bater tão forte no rosto a ponto de levar toda tristeza embora. E o mar! Tenho uma ligação esquisita com ele. Não sei explicar! O mar me chama, me absorve, me acalma, me enche de esperança. Enfim, escrevo para tentar colocar no papel essa visão que tenho desse mundo colorido que enfeita a minha cabeça, e que me dá motivos, todos os dias, para acreditar que não é assim! Mas sabe, a minha cabeça é esdruxula demais deixar que ser perca a minha forma de ver a vida! Deixe que falem, to nem aí, pensar desse modo, meio bobo, é acreditar que o mundo tem conserto, e eu sei que tem!

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Então é só isso? Não pode ser só isso!
Deus não criou o homem para nascer, ser educado de acordo com os preceitos morais de seus pais, estudar, interagir com a sociedade, correr atras de dinheiro e status, casar, ter filhos e correr atras de mais dinheiro com a desculpa esfarrapada de sempre: "preciso ter uma velhice tranquila" e ai, de tanto correr atras da tranquilidade, os seus últimos dias são trancafiados dentro de um hospital lamentando não ter saúde para viver! Mas tranquilo que isso impossível! Mas o que seria viver? Deus ti deu a capacidade de viver plenamente, deu juventude, saúde, e o que você fez? Correu atras daquilo que a sociedade julga ser uma boa vida! Um carro do ano, os melhores móveis, uma casa grande suficiente para alojar um batalhão de gente, mas de tão egoísta que as pessoas se tornaram com o passar dos anos mora apenas um filho, e esse é cheio de problemas de saúde por não ter anticorpos suficiente para se defender de uma gripe, porque afinal de contas, caro leitor, criança saudável é criança que brinca na areia do parquinho com os amiguinhos, se suja de lama e volta pra casa no final do dia cheio de sujeira mas de alma lavada porque viver, é muito melhor que sentar numa cadeira confortável e ter o melhor vídeo game para passar o tempo. Fico aqui me perguntando qual o sentido da existência humana, porque vivemos? Acredito que Deus tenha um propósito muito maior para todos nós, mas de tão ignorantes que somos, não enxergamos nem um palmo do tanto de coisa linda que Deus fez pra gente, e só corremos atras do dinheiro, tudo é dinheiro e mais dinheiro e só dinheiro. Eu não nasci pra ser escrava de uma sociedade medíocre que dita ordens todos os dias na nossa cabeça ignorando completamente a liberdade que temos em escolher os nossos próprios caminhos. E quando isso vai parar? Nunca. Porque nós seres humanos que nos julgamos mais inteligentes do qualquer outra raça, somos tão burros que não percebemos que inteligente mesmo são os cachorros que não guardam mágoa e só sabem dá amor! Ah, o amor! Que bom seria se as pessoas soubessem amar assim como sabem correr atras "de uma boa vida" o mundo seria muito mais gentil, e as pessoas se preocupariam muito mais umas com as outras. Mas isso é só um texto de uma pessoa indignada, que não se conforma em simplesmente existir e precisa viver, antes que esteja num quarto de hospital se lamentando por não ter vivido suficiente para aproveitar o que a vida tem de melhor! E do que eu sinto falta? Da minha cachorra, que quando havia dias como esse ela apenas me lambia e deitava do meu lado para me fazer companhia, e aquele, sinceramente, era o melhor momento do dia, porque dá e receber amor virou tarefa para os corajosos, que acreditam que o mundo pode ser um pouco melhor.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

O vestido de Laura
 
  O vestido de Laura,
  é de três babados,
  todos bordados.
 
  O primeiro, todinho,
  todinho de flores
  de muitas cores.
 
  No segundo, apenas
  borboletas voando,
  num fino bando.
 
  O terceiro, estrelas,
  estrelas de renda
  -- talvez de lenda...
 
  O vestido de Laura
  vamos ver agora,
  sem mais demora!
 
  Que as estrelas passam,
  borboletas, flores
  perdem suas cores.
 
  Se não formos depressa,
  acabou-se o vestido
  todo bordado e florido!

   CECÍLIA MEIRELES


quarta-feira, 2 de julho de 2014

As vezes me me pego sozinha pensando em como pode em apenas uma pessoa viverem duas! Uma tem uma vontade incontrolável de dançar balé e a outra quer mesmo é lutar boxe. Uma é calma, simples, meiga, sorrir pra todo mundo e se acha a pessoa mais sem graça da terra. Ah, e a outra é irritada, nervosa, marrenta e não se conforma com o que os olhos podem enxergar, ela quer vê muito além do que já viu. Todas duas são lindas em seu universo, e as vezes como agora as duas desistem de mim, porque há momentos que não quero ser meiga ou estressada, tem momentos que apenas eu quero apertar a tecla do stand by e não ser ninguém, quero ser apenas imparcial, ou talvez ser indiferente para o mundo quando o mundo quer ser indiferente comigo. Tem dias que tudo que dá pra fazer é sorrir meio amarelo e deixar que as coisas tomem seu fluxo sem necessariamente eu ter que intervir, apenas deixar fluir, assim como a melancolia que se instalou em mim ultimamente, tristeza essa meio sem razão, mas que já havia esquecido como é tê-la por perto. E agora a vontade que tenho é apenas deitar numa cama fofinha e deixar o tempo passar.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. 
Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.

(Raul Seixas)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

ACHEI ESSE TEXTO SIMPLESMENTE FANTÁSTICO!!!!

Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:
“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.
Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.
Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.
Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”
Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.
O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens,  homens e velhos homens.
O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?
Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.
Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro.  Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.
Mas, escuta, alguém  lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?
Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.
“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”
Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.
O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?
E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.
No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta.

(ESCRITO POR RUTH MANUS - PARA "O ESTADÃO")

quarta-feira, 28 de maio de 2014

No tempo em que tecnologia virou febre, e que declaração de amor virou uma postagem no facebook, fico aqui me perguntando onde está os SMS enviados no meio do dia com um singelo "Sinto sua falta", onde está as flores que chegavam no meio da tarde e perfumavam o dia, onde está os abraços apertados de saudade e aquele "Nossa como você tá diferente". Hoje em dia o amor virou clichê, virou mais exposição do que sentimento. Sinto falta das cartinhas com chocolate que anunciavam que alguém pensou em você. Fico meio sem entender quando as pessoas dizem que estão procurando um amor, que ainda não encontraram sua alma gêmea. As pessoas são de verdade, de carne e osso! Pessoas se encantam por sorrisos, por abraço, por gente de verdade. Amor faz bem pra alma, amor move o mundo!
Então, mais amor, por favor!


"Ele tem 80 anos de idade e toma café da manhã todos os dias com sua esposa.
E quando eu perguntei, por que sua esposa está em casa de repouso?
Ele disse: Porque ela tem Alzheimer (perda de memória).
Eu perguntei: a sua esposa se preocupava, o esperava para ir tomar café com ela?
E ele respondeu:
- Ela não se lembra...
- Já não sabe quem eu sou, faz cinco anos, já não me reconhece.
Surpreso, eu disse:
- e ainda tomando café da manhã com ela todas as manhãs, mesmo que ela não te reconheça!
O homem sorriu e olhou para os meus olhos e apertou minha mão.
Em seguida, disse: "Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é".


#Pra começar essa quarta-feira chuvosa!
#Bomdia
#Poetize-se
#Viva o amor

sexta-feira, 16 de maio de 2014


Em momentos difíceis é preciso pensar em alguma coisa bonita.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Há dez anos atrás estava eu concluindo o ensino fundamental, indo finalmente para o ensino médio e eis que me fazem uma pergunta, como você se imagina daqui há dez anos? Na lata respondi, linda, casada, com filhos e formada em alguma coisa que ainda não sei (HAHAHAHAH sempre tive essa dúvida). Acreditava eu que o tempo fazia milagres! Como ser linda se me olhando no espelho eu via uma menina magrela, do cabelo cacheado, desastrada, que corria de um lado pra outro no jogo de handeboll e que não levava jeito pra quase nada (e continuo não levando). Hoje, dez anos depois ainda continuo com a mesma dúvida do que ser quando crescer, mas acredito que sou a mais abençoada das criaturas por ter um marido excepcional, uma mãe maravilhosa e um pai que tenta da maneira dele meio torta, me ajudar como pode.
Não tenho filhos ainda, digo filhos gente  corrigindo filhos a minha imagem e semelhança porque filho gente eu tenho! rsrsr. Tenho uma filha linda e branca que me ensinou, mesmo sem falar a perceber as pessoas pelo olhar, parece esquisito mas não é! É real e eu a amo tanto que nunca pensei que fosse possível amar alguém assim. Tenho um emprego, que não é o melhor do mundo, mas que foi conquistado por mim sabe!? Sem ninguém intermediar, sem ninguém se meter, apenas eu e o que eu era capaz de fazer definia se seria meu ou não. É claro que tenho minhas crises de meio cinquentão, afinal são 25 anos, mas acho que aos poucos to conseguindo meu lugar ao sol! Enfim, depois de tentar ser engenheira, aeromoça, médica, psicologa, designe, estilista, e mulher maravilha, resolvi ser professora! rsrsrsr, até eu acho engraçado as vezes!! acho essa capacidade de me reiventar e me adaptar encantadora! Quem diria!?
Não chego na frente do espelho e pergunto se há alguém mais bonita do que eu. 
É claro que existe. Mas e daí? 
Tem quem me ame do jeito que eu sou.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (...) ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo.


Quando ele sorri, doce, imagino seu sorriso no rosto dos meus filhos!